sábado, 23 de outubro de 2010

Vamos ser empreendedores?

Agora que estou vislumbrando um futuro profissional construído por mim mesma, vejo o quanto as pessoas ao redor também nutrem um sonho empreendedor dentro de si. Conversando com duas amigas, uma contou o desejo de abrir uma mecânica para mulheres - o que seria uma excelente ideia - e uma outra amiga confessou desejar ter um programete de rádio sobre o tema o qual ela exerce. Estou certa de que, se eu perscrutar com outros amigos irei descobrir que cada um tem seu sonho empreendedor.

Com uma estabilidade de consumo de cerca de 6 anos, os brasileiros estão ousando mais neste terreno. O último relatório do GEM- General Entrepreneurship Monitor (GEM), do ano de 2008, aponta que 12% dos brasileiros são empreendedores, ou seja, de cada 100 habitantes, doze tem negócio próprio. A média tem se mantido nos últimos 5 anos (12%, 13%, 12%, 11%, 13% respectivamente). Entre os países do G-20, o Brasil está em 3o colocado como país mais empreendedor, atrás da Argentina e México, dados também de 2008 do mesmo relatório.

Além da estabilidade econômica, pessoalmente identifiquei um outro fator que tem pesado muito nesta nova ideia: a longevidade da vida profissional. A expectativa de vida vem aumentando cada vez mais. Com frequência vemos notícias acerca da preocupação com a previdência. Sendo assim, como prolongar nossa atividade profissional? A autonomia profissional tem sido uma resposta constante.

Empreender tem a ver com arriscar-se. Um livro intitulado "Axiomas de Zurique" (leiam!) traz revelações surpreendentes sobre o universo de investimento em ações, que faz analogias interessantes para o tema de "risco". Arriscar-se é ter coragem de jogar para ganhar. Claro que temos arriscar aquilo que não faria falta se perdêssemos, diz uma das regras do livro, o que é muito prudente. Mas ter foco no risco e persistir é o que faz a diferença entre ganhar e perder.

Pegar trânsito todo dia, decidir jogar tudo pra cima e partir para uma nova empreitada profissional, marcar reuniões e encontros sabendo que pode ser cancelado, tudo isso é um risco. E assim, de risco em risco vamos vivendo. Eu, querendo correr cada vez mais riscos para poder começar a ganhar cada vez mais, em todos os sentidos.

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