quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A paciência feminina numa garotinha com seu pai

Caminhando apressada na avenida Paulista, o que é um pleonasmo para a cidade de SP, avistei uma garotinha e seu pai ao longe. Ele estava tentando ajeitar uma bolsa, modelo tiracolo, para a pequena carregar. A bolsa era um pouco maior do que o que seria apropriado para ela. De qualquer maneira, ela sabia o modo como carregar a bolsa e o pai, obviamente, não. Ao final, ele se abaixou e ajeitou a alça em torno do pescoço dela. Imagina! Carregar uma bolsa tiracolo ao redor do pescoço. Ri internamente da cena.

Mas o que me tocou foi que a garotinha não reclamou, não disse que não era daquele jeito estabanado, não jogou a bolsa longe, não respondeu nada. Sorriu, deu a mão para ele e continuou andando ao seu lado - com a bolsa no pescoço! Vi naquele gesto tão inocente da garotinha, a eterna (enquanto dure!) paciência feminina.

sábado, 23 de outubro de 2010

Vamos ser empreendedores?

Agora que estou vislumbrando um futuro profissional construído por mim mesma, vejo o quanto as pessoas ao redor também nutrem um sonho empreendedor dentro de si. Conversando com duas amigas, uma contou o desejo de abrir uma mecânica para mulheres - o que seria uma excelente ideia - e uma outra amiga confessou desejar ter um programete de rádio sobre o tema o qual ela exerce. Estou certa de que, se eu perscrutar com outros amigos irei descobrir que cada um tem seu sonho empreendedor.

Com uma estabilidade de consumo de cerca de 6 anos, os brasileiros estão ousando mais neste terreno. O último relatório do GEM- General Entrepreneurship Monitor (GEM), do ano de 2008, aponta que 12% dos brasileiros são empreendedores, ou seja, de cada 100 habitantes, doze tem negócio próprio. A média tem se mantido nos últimos 5 anos (12%, 13%, 12%, 11%, 13% respectivamente). Entre os países do G-20, o Brasil está em 3o colocado como país mais empreendedor, atrás da Argentina e México, dados também de 2008 do mesmo relatório.

Além da estabilidade econômica, pessoalmente identifiquei um outro fator que tem pesado muito nesta nova ideia: a longevidade da vida profissional. A expectativa de vida vem aumentando cada vez mais. Com frequência vemos notícias acerca da preocupação com a previdência. Sendo assim, como prolongar nossa atividade profissional? A autonomia profissional tem sido uma resposta constante.

Empreender tem a ver com arriscar-se. Um livro intitulado "Axiomas de Zurique" (leiam!) traz revelações surpreendentes sobre o universo de investimento em ações, que faz analogias interessantes para o tema de "risco". Arriscar-se é ter coragem de jogar para ganhar. Claro que temos arriscar aquilo que não faria falta se perdêssemos, diz uma das regras do livro, o que é muito prudente. Mas ter foco no risco e persistir é o que faz a diferença entre ganhar e perder.

Pegar trânsito todo dia, decidir jogar tudo pra cima e partir para uma nova empreitada profissional, marcar reuniões e encontros sabendo que pode ser cancelado, tudo isso é um risco. E assim, de risco em risco vamos vivendo. Eu, querendo correr cada vez mais riscos para poder começar a ganhar cada vez mais, em todos os sentidos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Na essência, somos mais semelhantes que diferentes


Assim captei um dos conceitos que o neuromarketing utiliza: em uma análise mais profunda, temos mais semelhanças uns com os outros do que diferenças. Superficialmente somos extremamente diferentes, mas à medida que vamos aprofundando as análises, encontramos pontos em comum, é a nossa humanidade essencial. Esse e outros conceitos ouvi em uma palestra hoje.

Hoje também visitei o professor Dilson Gabriel. Este mestre encantador mantém, literalmente, a política de portas abertas que gostamos de citar em Comunicação. Entre os diversos tópicos que delineamos, o professor narrou sentimentos que todos os profissionais manifestam quando despidos de sua roupagem de executivo diário. Em situações a sós, no silêncio de uma noite, ao olhar para o espelho, ao reconhecer numa leitura algo de muito significado para nós... o que encontramos quando exercemos este olhar interno? Encontramos limitações, justificativas para não tomarmos atitudes que nos libertem de nossa vida medíocre ou encontramos uma auto-determinação capaz de nos levar ao ilimitado? "Nós ditamos o que é possível e o que é impossível para nós mesmos", resumiu o professor que tem em sua história de vida a marca de muitos impossíveis concretizados.

O versículo 22, do capítulo 6 do livro de Mateus, diz: A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Ora, então podemos nos ver como seres ilimitados em nossa capacidade de realização! Assim é. Assim sabemos que é. Mas, para muitos, ainda é difícil tirar o manto que cobre esta verdade.

Este manto me está sendo retirado. Se temos mais semelhanças que diferenças, você também pode retirar esse manto e ver a verdade que habita sua essência, a verdade de realizar o impossível em sua vida!

domingo, 17 de outubro de 2010

Minha mãe e as rosas vermelhas

Na noite da véspera de seu aniversário, comprei uma dúzia de rosas vermelhas. Cheguei em casa e arrumei as rosas num belo vaso de vidro transparente. Preparei também a mesa do café da manhã com algumas guloseimas junto às flores. Minha mãe, claro, adorou a singela surpresa.

No entanto, mais surpresa fiquei eu, duas noites depois. Cheguei em casa tarde da noite e vi que ela havia tirado duas, entre as doze rosas vermelhas, e colocado no meu pequeno vaso solitário na sala. Este vaso solitário sempre tem um cravo vermelho que eu compro. Minha mãe viu que estava na hora de jogar o cravo fora e abriu mão de duas lindas rosas para enfeitar meu pequeno vaso.

Fiquei tocada com esta expressão de amor e de abdicação. Ela disse "eu te amo, filha", mas sem palavras.

Padaria Requinte - qualidade nos produtos e no atendimento

Há cerca de dois meses estou morando no bairro da Penha, na zona leste. Antes, morava no Tatuapé, onde existem vários endereços gastronômicos já consolidados e muitos outros que estão sendo lançados. Desvendando os endereços do novo bairro, a padaria Requinte, que é denominada de "centro gastronômico", é considerada o principal point para uma comida rápida. Já tínhamos experimentado o pão de provolone. Como se fosse um pequeno pão francês, mais macio e crocante por cima, onde fica salpicado o provolone. Uma delícia! Uma recente noite fria de sábado, atípica para o mês de outubro, decidimos não pedir pizza, queríamos experimentar as sopas da Requinte.

Ao chegar na padaria, pareceu que o bairro todo teve a mesma ideia. Aliás, em São Paulo, é assim, por mais inusitada que achamos ser nossa ideia, centenas de pessoas tem o mesmo insight. Encaramos a fila, que até andou rápido e, finalmente, sentamos. O cardápio de bebidas traz uma variedade interessante de sucos. Pedi o de framboesa, deliciosamente rico no sabor. Fiz todos experimentarem e a sensação de satisfação foi a mesma!

Finalmente fomos às sopas. Legumes, caldo verde, abóbora e creme de queijo. Claro que a noite fria pedia a de queijo! A primeira surpresa foi a grande quantidade de pedaços de queijo. A segunda surpresa foi a variedade de queijos. A terceira, e melhor surpresa, foi o sabor. A qualidade e variedade nos deixou muito satisfeitos: fizemos a escolha certa!

A Padaria Requinte tem cerca de 100 anos de tradição, num empreendimento passado de pai para filho. Em conversa com amigos, descobri que alguns deles a conheciam mesmo morando em outras regiões da cidade. São experiências positivas como esta que fazem de nós consumidores, felizes e respeitados! Um viva à Requinte! Venha à Penha: www.requinte.com.br